* post sem narração devido a problemas de natureza biológica: estar sem voz não pode atrapalhar o andamento das emoções, não é mesmo? Mas ainda assim, uma musiquinha para o casal! =)

O que é bom se compartilha.
E olha que não estou falando de facebook.
Confesso, alias, que na verdade, me dá até um pouco de agonia pensar na quase subutilização do verbo em tempos de redes sociais até para adoradores de geladeiras.
Compartilhamos fotos, frases, vida.
Espalhamos problemas, irritações e atitudes.
Cultivamos ansiedades e desejos.
E se pensar bem, exploramos aquele nosso vocábulo arduamente.
Tá lá escrito naquele que pouco ousamos mexer:
Compartilhar – verbo transitivo. Partilhar com.
Pois bem, diria nossa professora de português da quinta série que transitivos são aqueles verbos que precisam de um completemento.
Diria eu, que são aqueles verbos que nos doam.
Sim, nos doam para aqueles que vão nos complementar.
Nada mais puro e sincero que exemplificar com o verbo compartilhar, não é mesmo?
Vivemos compartilhando.
Essa é, a meu ver, a prova mais incrível de que o ser humano por natureza não é egoísta. Afinal de contas, sopramos aos quatro ventos muito do que vivemos em nossa brisa pessoal.
Podemos até ter outros interesses escondidos debaixo dos panos, mas para nós muitas coisas só fazem sentido se forem compartilhadas.
Parece que a gente confia mais naquilo que se sente em conjunto mesmo.
Já dizia o poeta, que ninguém é feliz sozinho.
E se o é, porque não somar outros complementos para ser mais?

E nasce o amor.
E nasce os planos de uma vida a dois.
E nasce o desejo de compartilhar.
Não que isso tenha uma ordem, mas já que está tudo misturado no liquidificador do coração, porque não simplesmente viver intensamente tudo isso?
Somando sentimentos.
Compartilhando felicidade.
Mariane e Ricardo, entre seus complementos de sangue e de coração.

rz