Para todos os caminhos que fazemos certamente há outros tantos que deixamos de utilizar
Essa aliás é uma das poucas trocas que considero não ser uma perda.
Sim, digo de perdas pois, de um modo geral, toda escolha representa uma renuncia, e por assim ser algum tipo de subtração.
Já ao definirmos diariamente nossos caminhos, não estamos desistindo de nada mas sim confiando a nosso coração a destreza de guiar nosso destino.
Isso não é perder.
Isso é deixar parte de si para seguir colecionando pedaços de novas sensações.
Seja onde for.
O fato é que as vezes decidimos passear longe.
Afinal de contas, sempre queremos chegar lá.
Nossa divina sorte é que evoluímos e percebemos que ‘lá’ não é um destino mas sim uma passagem; uma situação provisória que nos ensina que podemos chegar muito mais longe.
Do caminho levamos as pedras e as paisagens.
Da companhia somamos o carinho e as sensações.
Dos sonhos criamos as conquistas.
Do coração cultivamos a reflexão de nossa alma.

Aí chega um dia em que nosso caminho, coexiste com o traçado escolhido por outro coração.
E o passeio se torna muito mais elegantemente emocionado se temos outra mão na qual tocar.
Então caminhamos, acompanhamos, sonhamos e realizamos.
E tudo exemplificando que o caminho mais simples entre o que sentimos e o que expressamos vitalmente passa pelo nosso olhar.

Paula e Guilherme abrindo as janelas de sua alma e se entregando aos caminhos escolhidos por seus corações.

rz