Quer ouvir essa história?





Tem gente que pensa na possessividade sempre como um defeito daqueles bem espinhosos.
Eu não.
Essa mania de sempre tentar ver os lados positivos das coisas tem me feito conseguir notar que a água só é turva mesmo porque não damos o tempo necessário para que a agitação se torne calmaria e nos deixe ver que o meio só vai ser transparente mesmo se tivermos a paciência de esperar.
É daquelas reflexões que fazemos de conta que não enxergamos, mas confie, não há nada de tão ruim que não possa nos acrescentar algo para os próximos dias que virão.
Na verdade mesmo, vai depender de nós sermos sábios o suficiente para transformar as cicatrizes em tatuagens de um tempo que já não volta mais, e os sorrisos em quadros para estampar uma casa nova.
Aliás, falando em pronomes possessivos, a construção de um lar está cheio deles.
A gente planeja a nossa sala.
A gente desenha a nossa cozinha.
A gente sonha com a nosso quarto.
E aí põe a mão, o coração e um bocado de paciência na massa.
Acredite você, não estamos tentando esquecer o mundo que nos rodeia e fazê-lo girar em torno de nós. Muito pelo contrário, estamos mesmo é querendo mostrar para todos que há parte de nós em cada pedaço desse novo mundo.
Pesquisas apontam que controlar a ansiedade das paredes que caem e as que sobem é quase mais difícil que aquela que gera o frio na barriga devido ao pequeno espaço de tempo que separa o novo posicionamento dos anéis de noivado.
Sentimentos fazem a gente se perder em nós mesmos para nos acharmos nos outros.
E já que um novo lar, começa misturando cimento com eles, quer coisa mais forte e duradoura? Impossível.
Falando sinceramente, tá aí escancarado o jeito de sempre achar as coisas boas em tudo.
Construir é sempre um verbo para se conjugar pausadamente e com muita calma.
E falo de tudo.
De sentimento, de relacionamento, de casas.
É um exercício de paz interior tão grande que a gente passa por tantas complicações que recebe como prêmio infinito a feliz constatação de que não é preciso palavra nenhuma quando um sorriso consegue traduzir todas as línguas do mundo.

Lar, doce. Nosso lar.
Da Stephanie e do Daniel.

rz





























































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3 Comentários

  1. Marina Matos disse:

    E num é que esse seu texto lindo tá me fazendo lembrar um que eu também escrevi esses dias? rs… É exatamente isso, belas palavras para um belo sentimento :)

    E deixa eu confessar uma coisa: tenho uma quedinha a mais pelos ensaios que vocês fazem. Claro que os casórios também são belíssimos, não é disso que eu tô falando. É que ver o casal em cenas tão particulares, tão deles, traz uma sensação tão gostosa pra gente. É muito bom mesmo de ver, de ler, de ouvir… e até de sentir o cheirinho de tinta, rs…

    Beijo beijo!

  2. Teresa Cristina Yamanaka - Tata disse:

    SHOWWWWWWWWWWWWWWW
    AMOR DEMAISSSSSSSS

  3. Vera disse:

    Rodrigo cheguei pelo Google. Vc sabe se é possível colocar o botão Pin It em cima das fotos no blogger? Agradeço antecipadamente. Show suas imagens e a noiva é bela. Abs!

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Fotografia e Filmes de Emoção

A gente não busca histórias perfeitas.
A gente conta histórias verdadeiras.
E por assim ser, especialmente únicas.

Não que elas dependam da gente para acontecer.
Mas sim, dependem orgulhosamente da gente para permanecer.

O click é de fato o som do infinito.
O instante não volta.
A Fotografia jamais vai.
A emoção nunca pára.

Tome seu tempo.
Reviva seus sonhos.

Rodrigo Zapico


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É isso mesmo, você achou seus fotógrafos!
Vamos combinar uma conversa para você conhecer um pouquinho mais da gente e do nosso trabalho?
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