Sonhar é dos verbos mais transitivos que já conseguiram inventar.
Ok, ok. Antes que os linguistas mais puristas me critiquem, como apaixonado pela língua, bem sei que na esfera do Aurélio, sonhar é intransitivo e por assim ser, não precisa de complemento.
Mas, que me desculpem. Palavras em estado de dicionário são o maior desperdício sentimental que pode haver.
Vai me dizer mesmo que sonhar não carrega nessas seis letras todas as outras vinte do alfabeto, codificadas de um jeito que só os corações envolvidos podem ser capazes de decifrar?
Pois é, sonhar então é transitivo mesmo.
Não pela esfera gramatical. Mas pela vida mesmo.
Quando a gente sonha, a gente quer complementar a vida de alguma maneira.
Não só a nossa, mas em grande parte das vezes a de quem amamos.
A de quem queremos bem.
Pensamos de um modo gutural clássico: o que é bom pra gente, pode ser bom para os outros.
E a verdade é que na maioria das vezes é.
E por assim ser, evoluímos.
Passamos a sonhar aos pares.
Com cuidado. Com carinho. Com vontade.
Porque também aprendemos ao longo da nossa caminhada que o maior perigo que o sonho pode nos causar é realizar-se.
E aí, muda-se tudo: Pensamentos em vontades.
Casar-se é transformação desde o pedido.
E assim deve ser.
Casamento não é roteiro de cinema.
O máximo que a gente consegue saber mesmo, é quem sonhou com a gente aquela vida nova.
E como ela vai ser? Novidade sempre.
Mari e Vini, do brechó, para a realização de um sonho de longo, longo prazo.
E bem na Igreja tão especial para eles.
Afinal de contas, não é todo dia que nosso pai ajuda a construir um templo sagrado, não é mesmo?
rz
Sabe, Rodrigo, quando eu vejo que tem post novo por aqui, eu sempre dou um pause nas outras coisas que, eventualmente, estou fazendo. Porque eu sei que é sempre lindo e que vai ter um texto que me faz pensar, que inspira mesmo (e pra mim, que sempre estou envolta a tantas palavras grande parte do meu dia, é inspiração das mais belas, pode ter certeza). Mas mesmo eu sabendo disso, você sempre consegue me surpreender mais um pouquinho.
É sempre um suspiro a mais vendo as fotos, lembranças boas que vem à tona e desejos de felicidades para os protagonistas das histórias que você conta, que, ao fazer com tanta maestria, nos dá até a sensação de conhecer…
Mais uma vez, obrigado por compartilhar tanta beleza!
Beijo beijo!
Lindo Rô, estava mega inspirado né, como sempre!!! bjs
Oi! Rodrigo, não seria possível transcrever aqui tantas emoções, a Família Tavernari, sensibilizada por momentos tão especiais que vc. conseguiu eternizar, lhe é imensa-
mente grata. Obrigada, pelo carinho, dedicação e sobretudo pela poesia, que nos dá
a sensação que o sonho não acabou. bjs…..
É Rô, realmente difícil a tarefa do observador, a gente quer sempre tentar escolher a melhor foto, mas fato é que todas estão mais que lindas, prontas para os concursos, mas se eu pudesse dar meu pitaco, olharia com mais carinho a foto da dança dos noivos, o momento captado foi sublime, Parabéns meu amigo, isso sim é demonstrar como se trabalha com a luz. Abração…