Das coisas que nos fazem renovar sensações estão aquelas que carregam em si o dom da raridade.
É fácil lembrar das coisas que nos marcam, pelo simples fato de que elas, em seu dia de estrelas, foram protagonistas de algo não tão comum e que justamente por isso passaram a estrelar também o Hall daquilo-que-não-queremos-esquecer.
É assim com atitutes.
É assim com surpresas.
É assim com o que vem de dentro.
Marcar-se é quase sempre conotativo. O dicionário até entra na brincadeira para dizer que é o ato de criar marca em algo ou alguém, mas, se a gente trouxer a definição para os dias que vivemos, sinceramente teremos mais marcas invisíveis para contar que feridas expostas para contabilizar, não é mesmo?
Pensando numa coisa maluca dessas, Ana Cariane e eu, alguns vários dias atrás chegamos a conclusão de que existem marcas que nos marcam, por dentro, e por fora, por assim dizer.
Sim sim, as tatuagens. Elas mesmas.
Mas, se pararmos para pensar na insanidade artística de se furar inúmeras vezes com uma agulha para então se tornar uma espécie de gibi humano, vamos chegar a uma lógica quase que de Aristóteles:
“Tudo tem um porque.”
E se tem, a gente pode definir nestes casos, duas marcas:
– A externa, aparente.
– E a interna, que ainda que não seja visível, valerá infinitamente mais que a dor de alguns sessões de tatuagem.
Surge então o projeto fotográfico Marcados na Alma, com a intenção básica de simplesmente contar a história daqueles que desejam mostrar para os meros mortais o quão desenhado está a parte de dentro do peito.
Já disse algumas vezes, e não me canso de repetir quando me fazem a mesma pergunta.
Não sou fotógrafo social. Sou fotógrafo de emoções.
Quer maior emoção do que por livre e espontânea vontade se marcar, sentir dor, chorar, sorrir para mostrar ao mundo o quão marcada sua alma foi?
Para a estréia, Lu Aith, que saiu de seu casulo há pouco mais de um ano. Para sempre.
A marca em sua alma ficou exteriorizada agora em poucos centímetros de pele colorida.
Uma passagem, um desafio, um prazer, uma felicidade. São poucas palavra mas é assim que se resumem algumas grandes coisas.
As outras, a gente começa a ver nesse primeiro FUSION do projeto.
rz
Agradecimentos de verdade ao Bob Queiroz, o autor dos rabiscos, e ao Sr. Geléia, fundador do Gelly’s Tattoo e que autorizou toda a bagunça.
AMEIIIIIII
[…] começar a noite com chave de ouro fomos pegos de surpresa com o Fusion da Lu Aith que o Rodrigo levou para assistirmos pela primeira vez, lógico que não poderia ter […]
!!!!!!!!!!
Assim que eu me acalmar volto pra comentar.
HAHAHAHAHA
RZ, estou sem palavras!
Amei tudo, post lindo e o fusion maravilhoso! Desde quinta não consigo parar de ver, emocionante!
Obrigada por fazer tudo isso acontecer!
Beijos,
Ana Cariane
Demais ver atravez dos seu olhar…
Vou até escrever no word pq sei que vai ficar imenso e dá medo de perder, rsrs
Aconteceu como quando a Ana Cariane postou… muita emoção e um filminho passando na cabeça. Sei que é o maior clichê dos mundos falar isso, mas foi o que aconteceu.
E no seu caso, o filme foi bem maior, não por nada, mas pelo simples fato de te conhecer há bem mais tempo.
Começa quando vi seu comentário no blog da PatFig contando do seu blog… e quando eu fui a primeira a visita-lo e a deixar um comentário. Daí pra amizade virtual foi um pulo.
Depois a grande surpresa, maio de 2009, Edifício da Sabedoria, workshop do Vinícius Matos.
Quando eu vi esse moço pequeno (como você faz questão de falar sempre, rs) entrando, nem imaginava que era o meu amigo virtual RZ.
Daí nasceu a amizade real, a parceria, os ensinamentos, ISPWP, a viagem pros EUA… tantos e tantos momentos que nem cabe ficar descrevendo aqui.
O mais importante, que cabe descrever, é o quanto eu sempre me sentia mal e deslocada do mundo dentro do meu casulo, e o quanto você sempre me apoiou, me levava para fotografar com você e fazia eu me sentir uma pessoa normal, competente e querida.
Até prêmio internacional você me fez ganhar… como agradecer uma coisa dessa? Foi o início do meu renascimento, umas três semanas após aquele 28 de abril, está lembrado?
(RESPIRA FUNDO, TÁ DIFÍCIL ESCREVER)
Quase um ano depois, no exato momento em que eu estava pensando que tinha chegado a hora de voltar a me tatuar (10 anos depois das primeiras, 50 quilos vindos e idos, rs), vejo você e a Ana Cariane procurando alguém no twitter para dar o start nesse belo projeto…
Que alegria ser a primeira cobaia! hahaha Que experiência incrível estar do outro lado das lentes :-)
É como eu disse pra Ana… quando eu for velhinha, vou olhar pras minhas borboletinhas e câmera enrugadinhas e vou lembrar de vocês.
É realmente sensacional pra mim, que acompanho seu blog desde o primeiro post, que sempre admirei seu lado poeta, que acompanhei o nascimento do fusion… me ver objeto de um post como esse, completo: texto, fusion, fotos e alma de RZ.
Nunca vou esquecer o momento em que assisti pela primeira vez. Não preciso falar né? Você viu meu estado, minha dor de barriga, rs Uma mistura de sensações, um sentimento incrível de parceria quando percebi qual música você tinha escolhido.
Só posso agradecer: M U I T O O B R I G A D A pelas emoções proporcionadas! Obrigada você, Ana Cariane, Ana Faria, Marcelo, Bob Queiroz…
Está tudo marcado na minha alma.
I’m gonna make a change, for once in my life, it’s gonna feel real good, goona make a difference, gonna make it right…
Bjos,
Lu “Borboleta” Aith
lindo projeto… linda história… lindas imagens!!
parabens a todos os envolvidos!
emoções estão ai para serem vividas e se possível registradas… parabens pela iniciativa :)
bjão
Ai Jesus, valia chorar? pq eu chorei…rs. Lindo Zapico, sinceramente, a trilha sonora detonou. Valeu mto a pena esperar a tarde toda pra chegar em casa e ver com calma, parabéns…bjs
Rô amei, lindo, tocante e assistindo depois de ler o texto da Lu Aith ficou claro o quão importante esse momento foi para ela. Parabéns a todos pela iniciativa, dá até vontade de fazer parte! rsrs :) bjão
Não posso simplismente passar, olhar, assistir ao vídeo, chorar e não comentar nada…
Parece estranho dizer que eu chorei ao ler este post e ao ver este video, mais para quem me conhece sabe que eu sou uma manteiga derretida e que eu tb tenho uma tatuagem cheia de significados…
Assistindo ao video, voltei no tempo, me vi deitada numa maca (se é assim que eles realmente chamam) muito parecida com aquela…e eu com o coração a milllll…e vem cá Rodrigo, é sacanagem colocar essa música hem, pode dizer que foi só para as pessoas realmente se emocionarem e chorarem né?rsrs
Parabens pelo trabalhoooo…ficou simplismente fantástico…
Beijos =D
Posso me candidatar pra fazer parte do projeto??? Ah se eu morasse em SP… :)
Minha primeira tatoo foi uma adaptação feita pelo meu marido de um triskle onde ele acrescentou as luas. O triskle é o símbolo celta de poder, união, amor, e as luas, em suas fases, a eternidade. Fiz alguns meses de nos casarmos.
As proximas serão meus filhos de alma, meus gatos, mas ainda não defini o desenho… queria 11 bichanos espalhados, mas o marido reclamou hehehehehe então estou a procura do desenho que melhor represente meus amores :D
Depois, um dragão, pelo menos! :D E vamos inventando tatuagens e suas histórias :D
Lindo trabalho! Quem sabe assim, ajudam a diminuir o ainda existente preconceito com tatuados! :D
E Lu Aith, lindas escolhas! :) Voar sempre! :D
Passei aqui pra ver e ler de novo… E claro que estou chorando de novo.
Tem mais um monte de coisa pra falar, mas vai ser pessoalmente.
E bem que eu podia ganhar um DVD com esse fusion e com as fotos na quinta-feira heim heim heim? #pedimesmo hahaha
Já assisti algumas vezes, mas vi de novo agora, pq a gora conheço a Lu Aith pessoalmente e fica ainda mais emocionante! Parabéns…td lindo!
Vendo de novo e de novo…
[…] vai este video do Projeto Marcados na Alma, feito pelos fotografos Rodrigo Zapico e Ana Cariane, este video é da tatuagem da tambem […]
[…] vai este video do Projeto Marcados na Alma, feito pelos fotografos Rodrigo Zapico e Ana Cariane, este video é da tatuagem da tambem […]