Gratidão é um estado de espírito que morre aos pingos nos amanheceres modernos. Sentir se grato caiu em desuso. Oferecer um obrigado muito mais que automático àquele que doou-se para ti está fora de qualquer semana da moda. E o que mais incomoda é ver que nada se faz para mudar essa coexistência. Acostumou-se. Até porque ficar inerte ao que se vê acontecer e repetir por aproximação é mais lei que reconhecer que a confiança depositada em ti não espera nada mais que um mero sorriso verdadeiro de companheirismo.
Embarquei dia 25 último para a Capital. Na bagagem, encomendas da paulicéia desvairada, equipamentos em estado de dicionário e a certeza de que a primeira e a última coisa a ser dita em solo Brasiliense, seria um sonoro ‘Obrigado’. Daqueles que levam em si 3 capítulos finais de livros: Reticentes, pontuados, mareados.
Nada fugiu aos planos. Até porque o maior de todos eles, era não ter planos. E assim sendo, fazer jus ao convite fantástico que me fora feito pelo grande amigo Fabio Oliveira, para complementar seu olhar e atacar de emoções e encantamentos na beira do Lago.
O prazer do desconhecido sempre impulsiona a quem se dispõe a lutar. Especialmente quando o desafio é contra o melhor de si.
Tá aí o resultado da briga, esperando ter cumprido o agradecimento justo pelo convite, entregando o que me foi solicitado: cumplicidade.
Que espectativa hein, putzzzzz! Enfim, história contada, momentos eternizados, vc arrebentou na cobertura, curti demais algumas imagens e outras tantas que não estão no post!
Valeu muito a pena esses dias, aprendizado, amizade fortalecida, laços de confiança sendo criados, a fotografia tem proporcionado construir tantas amizades maneiras, e você é mais um daqueles brothers pra vida toda!
Abs!
Fábio Oliveira
Rodrigo, sabe quando vc espera que vem coisa boa, mas mesmo assim ainda é surpreendido? Então, vc e o Fábio conseguiram essa proeza. Perfeita sintonia entre estilos, onde não se vê término de um nem começo de outro. Ou seja, sintonia total. Parabéns, amigo. Obrigada por tudo e, principalmente, pelo super prazer de te conhecer pessoalmente e pelas ótimas risadas juntos! Abraços quentes do cerrado.
Como falei lá no blog do Fabio vcs 2 juntos é muito pra um casamento só.Noiva de sorte essa.
Emoção pura,beleza estrapolada.
Beijcoas
E aíi charáaaaaa. Espero que tenha gostado de Brasília! Quando vier de novo manda um email, vamos nos encontrar.
Abração!
E um dia o Fabio me fala: “Rafinha, Zapico aceitou e vai fazer o casório da Ju, qdo vc estiver de férias.” E um turbilhão veio a mente.
Juntos, eu e o Fábio, temos uma unidade, uma cumplicidade. E eu, na minha santa ignorância, achei que era por causa da nossa amizade, da nossa parceria genuina, que abdica de ego e se entrega a cobertura.
Meus pensamentos eram: “O cara é foda, isso eu sei, mas e essa cumplicidade? e as fotos que se completam e não se distingue quem fez? E a entrega? E aquela parceria que basta um olhar pra indicar uma foto que só o outro tá em condições de fazer?”. E não que me julgasse insubstuível, mas amo trabalhar com o Fabio, porque não cumprimos contratos, é uma realização que vai além do trabalho… e a não queria alguém que cumprisse meu espaço, queria alguém que entendesse pegasse o desafio de coração e que eu olhasse as fotos e pensasse: meu coração tava lá tb.
E aí venho ver suas fotos, aliás, vi primeiro que as do Fábio, confesso. Uma curiosidade absurda de perceber a emoção que cada registro teria. Se meu coração chegou lá, se eu teria feito alguma foto dessas, um capricho meu pensar assim. Mas sabe quando você quer apenas ter certeza q as fotos contam a história assim, de forma tão completa? E eis crianças. Noiva com carona deliciosa e divertida. Brasília! Eis que vejo a cumplicidade absurda que tá além da amizade, tá na essência, na alma, no coração. Na empatia… no santo que bate, na olhar que cruza e forma aquela linha perpendicular e paralela. Maluco né? Eu achei que minha cumplicidade com o Fábio vinha da nossa convivência, das exaustivas conversas a cada trabalho… e a cumplicidade tá além, bem além. Tão mais perto do coração que da cabeça. Tá em você viajar pelo desafio e não pra aceitar um convite de trabalho. Tá em você fotografar com um quê a mais, porque mais nada além da vontade de dar certo existia.
Ah, você arrebentou. E eu tô falando tudo desncessariamente né? Mas não seria eu, se passasse por aqui sem dizer tudo isso. com 3 frases de elogio ao trabalho, que não conteriam jamais o meu orgulho e minha gratidão. Eu que sou grata, por você ter feito as vezes por mim, por ter topado a maluquice e por ter entendido a parceria minha e do Fábio e ter executado a cumplicidade que habita em nós. Aliás, ter superado. Porque a minha sintonia foi afinando ao longo do tempo, e pelo visto, vcs dois juntos, é uma sintonia inerente.
Tá! Agora momento ciume: o próximo casamento em Brasília, só se for nós 3. Está proibido de pisar lá se não for assim. Não é um trato, é uma ordem!!!! =D
Um beijo.
Rafa
arrasou!!
Show de bola as fotos, como sempre vc nos deixando de queixo caído.
Bjsss
Por que eu quase choro quando vejo suas fotos? Vc não é um fotógrafo, vc é um artista. Estou muito feliz de ter a oportunidade de te conhecer, dia 13 aí vamos nós!!!!!!!
Como diz uma certa categoria de uma “associaçãozinha” por aí, PURE ART!
E falando em tons, olha eles aí. Trabalhados e muito bem aplicados.
Poderia existir uma nova categoria chamada PURE EMOTION! Mais do que arte, elas passam emoção. E é disso que se trata fotografia de casamento. That’s it!