Costumamos pensar muito.
Mas falar pouco.
Sinceramente, penso que estamos certos:
Na tradução do que se sente
palavras são rudimentares.
Embora façamos a escolha
Numa espécie de arte moderna
Nossa obra-de-arte quase nunca é obra-prima.
Sentir é diferente.
Sentir não dá pra falar.
Sentir não dá pra escrever.
Sentir não dá pra medir.
Sentir, é sentir e pronto.
Como queremos espelhar uma ação pensada
daquilo que simplesmente acontece?
Não se pode programar o coração.
E os reflexos do seu sacolejar tampouco.
O brilho nos olhos de ver sua vida mudar.
O sorriso de sentir a presença surgir.
O calor do beijo de ser pra sempre.
Essas sim são línguas do que se vive.
Essas sim são traduções do lado de dentro:
Não se falam.
Mas se sentem.
E pronto.
Livia e Leonardo, no idioma deles, com amor, muito amor.
rz
Agora é sua vez! Diz aí!