Somos os reis dos sinônimos.
Sim, sinônimos mesmo.
Aquelas palavrinhas que a professora na época da escola explicou que eram fingidas.
Afinal de contas, tinham o mesmo significado de outras, e por assim ser, se faziam especiais.

No caso da gente, a utilização dos sinônimos está longe de ser em relação ao fingimento.
A nossa idéia é na verdade buscar entender as diversas maneiras de poder sentir e (re)viver a mesma coisa.

Quando somos pequenos, queremos o colo da mãe, o sinônimo do pai, o sinônimo da vó e até mesmo o sinônimo daquela tia com cara de brava.
Daí crescemos.
E continuamos querendo povoar nossa vida de sinônimos:
Gostamos da roupa da Paulinho e queremos um sinônimo.
Achamos bacana o cabelo da Aninha e vamos pedir um sinônimo ao nosso cabeleireiro.
Não é que vivamos de copiar, mas já dizia um célebre pensador-publicitário, que no frigir do ovos, nada se cria, tudo se copia.

A verdade é que ele tinha certa razão.
Especialmente quando vamos falar daquilo por debaixo da camiseta, por detrás das costelas.
Não criamos sentimentos. Copiamos. E do jeito mais sincero possível.
Buscamos, ao longo da vida, sinônimos fortes de tudo aquilo que sentimos desde que nascemos.
O sorriso onipresente da mãe. O sinônimo da esposa.
O ombro aconchegante do pai. O sinônimo do marido.
O amor que nos conforta. O sinônimo até que a morte nos separe.

De um olhar que muito diz a um sorriso com o silêncio precioso do carinho intenso, Marina e Pedro encontraram o sinônimo perfeito para todos os outros dias que virão.

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