Se todos os dias fossem iguais não teria a mínima graça.
E não venha você me dizer que sim, todos eles são idênticos, porque desde o simples abrir de olhos, aquelas horas que se seguem são pitorescamente distintas das que se seguiram antes do boa noite.
Podem ser similares. Claro que podem. Mas iguais, jamais.
Diria a Rede Globo que esse é o Show da Vida. E é mesmo.
A gente, por mais atarefado que esteja, inevitavelmente dorme pensando em como será o amanhã.
E essa dúvida já virou poesia, já virou música, já virou quase-lei.
E não é que a gente queira ser uma espécie de ego-vidente.
A gente só quer mesmo saber quais serão as próximas maneiras de extravasar nossa parte de dentro.
Sorrir, pular, gritar, voar.
Para os braços de quem nos acompanha há tempos.
Sob os olhos de quem nos viu experimentar o primeiro dia de vida neste mundo.
Diante de corações que torcem para dias cada vez mais especiais. A partir desse primeiro tão inexplicável.
Daí juntamos uma porção bem generosa de carinho e felicidade que foge a nosso controle e nos entregamos como nunca tínhamos feito antes.
Sonhamos acordados.
Aproveitamos um dia que jamais será igual a nenhum outro.
Rodeados de boas sensações.
Extasiados por encontrar tantas emoções.
Felizes de um jeito diferente.
Felizes, aliás, por ser esse, um dia único.

Fê e Lu, voando para extravasar tudo aquilo que vem de dentro.

rz