Um dia, esse nosso agora vai ser lembrança.
e então, estaremos perdidos no nosso próprio tempo.
Aquele que não volta mais.
E você sabe qual é esse dia?
Pois é, este mesmo.
Precisamos aceitar, embora tristes,
que o hoje, já faz falta desde agora,
só por saber que no amanhã ele já não estará.
O tempo não volta.
O que volta é a vontade de voltar no tempo.
E quer dor mais doída que a dor da saudade?
Aquele querer ter o que não se pode mais possuir?
Impossível.
Mas aí, somos apresentados à uma mágica transcedental:
a fotografia.
A poesia do instante.
A máquina do tempo portátil.
A reconstrutora de um tempo que não volta mais.
E então sentamos no chão da sala.
Folheamos lembranças,
tocamos o papel de nossas emoções.
E então, aquele momento pode acabar
que ainda assim, durará para sempre.
Izabel, em seu primeiro ano, para todos os outros que virão, para sempre.
*Quer ver o dia em que a Iza conheceu a praia?! Olha aqui ó: http://encnt.se/1gZpyF2
rz
Ah, que texto mais verdade!! E tem absolutamente tudo a ver com a maternidade/paternidade. Dá vontade de sair registrando tudinho, agora é que eu virei mesmo a doida das fotos, hahaha.
Linda Izabel!! Cresceu um monte :D As fotos estão demais!
Ahh, como traduzir sentimentos em fotografia? Só vc sabe responder! Emoção, amor, alegria, orgulho, é o que sinto ao ver essas fotos! E saudade do que ainda estou vivendo, pode? Não canso de dizer o quanto vc é demais, Ro. Muito obrigada, de coração, mais uma vez. Beijo grande!