Dia desses ouvi em uma roda de amigos uma conversa sobre prêmios.
Aqueles que são pendurados na parede.
Aqueles que são exibidos com orgulho.
Aqueles que dias depois são esquecidos.
Sim, esquecidos.
O título conquistado se perde no tempo.
É mais um quadro na parede.
É mais uma conquista ao longo do caminho.
Mas é aí que entra o grande trunfo da vida de um fotógrafo de emoções:
Prêmios devem ser estímulo, mas jamais motivação.
Simples e prático esse é meu jeito de pensar.
Estímulo é pontual. Vai e Volta.
Motivação é transcendental.
O valor do sorriso de uma noiva é incontabilizável.
Não se divulga no facebook.
Não se expõe em galerias.
Não é válido para as associações.
Mas se sente. Muito.
E nos faz sentir mais ainda.
A maravilha da arte é essa:
Ser um pouco de amor, ser um pouco de dor.
Ou toca, ou não toca.
O que nos premia não é sermos premiados.
O que nos premia é sermos escolhidos.
Fotógrafos sabem de técnica.
Casais sentem valor em sentimentos.
Para uns obras de arte, para os outros, obras do amor.
É simples assim. Cada um na sua.
A nós, equilibristas do sentir, cabe balançarmos entre o norte e sul:
Penduramos na parede do destino novos quadros,
Enquanto carregamos do lado de dentro do peito
a emoção de muitos, muitos sorrisos.
Obrigado Dani e Xú pelo Movimento e Emoção do amor de vocês em Vitória, Espírito Santo.
Obrigado Mari e Tadeu por confiar em nossa arte para fazer o dia de vocês inesquecível lá em São José do Rio Preto, São Paulo.

Os prêmios não são nossos. São de vocês.
E não digo desses das associações não viu?
Digo daqueles que a gente não consegue nem explicar.

rz

UPDATE – 06 de Junho:

Mais estímulos! Mais emoção!
E agora no topo de uma lista que traz nomes incríveis da fotografia mundial!
O primeiro, primeiro lugar a gente nunca esquece!