No alto dos meus 1,69m penso que desde pequeno, ou ‘mais’ pequeno, quando comecei a me entender por gente, o que eu mais gostava de fazer era absolutamente sorrir. Para tudo, por tudo e para todos.
Minha mãe costuma dizer até hoje que por trás de uma sobrancelha levantada e um rosto fechado, tem um sorriso que contagia quando acontece.
É, gosto de sorrir mesmo. Talvez a cara fechada seja para impor um ‘respeito’ que minha pouca idade e baixa estatura dificilmente imporiam por si só.
Sorrir para a vida.
Sorrir pela vida.
Especialmente quando você tem nas páginas de sua história fatos que fazem você parar para refletir o quão milagroso é estar agora diante de uma tela de poucas polegadas escrevendo com o coração. Justo esse membro que talvez, sequer pudesse bombear sangue para controlar a máquina inteira que me mantém aqui, neste mundão, danado de bom!
É como uma filosofia de vida sabe? E daquelas que se aprende em casa…
Seguindo na situação ‘flash-back’ lembro de quando criança, o maior castigo para mim era que minha mãe olhasse bem no fundo dos meus olhos e dissesse que tinha ficado chateada com alguma traquinagem e que então ficaria sem falar comigo.
Aquilo me corroia.
Vai ver é por isso que hoje falo tanto. E sinto tanto.
É bem o que dizem, há males que vem para bem.
O fato é que toooooda essa sessão nostálgica se passou pela minha cabeça uns dias atrás quando recebi a notícia e que a premiação do Concurso da ISPWP havia saído novamente.
Tão engraçado ver como uma competição pode nos mostrar facetas incriveis de sensações né?!
Pois então, a maluquice toda se deu quando parei para analisar todas as minhas fotos que haviam sido premiadas até Janeiro deste ano.
Incrível, todas, em categorias de emoção, exceto uma, com um vestido pendurado em uma árvore sobre um lago, que sim, não tinha a emoção expressa na foto, mas no backstage ao ver a noiva, Débora Cheruti, quase morrendo do coração com aquela situação.
Aí que essa reflexão toda me fez pensar mais ainda no quão maluca é essa minha fixação por sensações, sentimentos e emoções.
É como um encantamento.
De modo que quando me vejo com a câmera e uns vidros a minha frente, passo a pensar com o coração.
A técnica deixa de ser essencial e o que me guia é o que vejo de um jeito transcedental com o coração.
Pode parecer errado para um fotógrafo não privilegiar a teoria, mas sabe o que é? Sou humano, e aí, já viu.
O negócio é sentir mesmo.
Se sou fotógrafo de casamentos? Pois é.
Cada vez mais a certeza é de que sou fotógrafo de emoções.

Preciso também ressaltar o orgulho tremendo de ter uma mãe premiada internacionalmente!! E de novo!!  De novo!!
E agora, mais orgulho ainda de ver um cara que sequer arriscava mexer em meus Mac’s há pouco mais de 2 anos, hoje coloca seu nome entre as 10 melhores fotos de ‘crianças’ numa associação tão renomada!

Mãe e Marcelo, I’m so proud of you guys! You rock! (Mãe, põe no google que vc descobre o que eu falei tá?!)

E aí que como presente pra progenitora que aniversaria amanhã, este post e meu coração, cheio de emoção, as vezes de cara fechada, mas com o coração sempre aberto. EU AMO VOCÊ!

rz

PS.: Esqueci de postar sobre o outro concurso em que tivemos fotos premiadas também! :S Então, vai ter foto de montão premiada para vocês verem agora!

E agora as esquecidas! Do concurso de Outuno!


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3 Comentários

  1. Gente, quantas fotos premiadas!!! Parabéns para cada um de vocês tão talentosos :)
    Tudo bem que sou suspeita pra falar, né?
    Muito sucesso para a Arte RZ :)

  2. Renato dPaula disse:

    Parabéns família premiada!
    Fotógrafo de emoções é usar em primeiro lugar o coração, depois a câmera. É isso que se vê aqui.
    Feliz por todos vocês!!!

  3. As emoções transbordam nas imagens e nas palavras.
    Rô, Marcelo e Carmem, parabéns pelas fotos premiadas, o talento que é nato, e pelo aniversário da mãezona!
    Beijos

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Fotografia e Filmes de Emoção

A gente não busca histórias perfeitas.
A gente conta histórias verdadeiras.
E por assim ser, especialmente únicas.

Não que elas dependam da gente para acontecer.
Mas sim, dependem orgulhosamente da gente para permanecer.

O click é de fato o som do infinito.
O instante não volta.
A Fotografia jamais vai.
A emoção nunca pára.

Tome seu tempo.
Reviva seus sonhos.

Rodrigo Zapico


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É isso mesmo, você achou seus fotógrafos!
Vamos combinar uma conversa para você conhecer um pouquinho mais da gente e do nosso trabalho?
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