Pois é. Adoro viajar mesmo. Mas acho que se deter aos lugares de cartões postais deixam as coisas um pouco quase que como um ‘vale a pena ver de novo’ da vida de outros.
Me sinto até meio chato por ser contra as obrigações ‘necessárias’ de um mero viajante, mas penso mesmo, de coração, que descobrir novos caminhos, rotas e  desenhos para um plano de sensações diferenciado vale muito mais que aquela foto bonita que você vê no guia turístico.
Zaragoza é assim. É grande, é linda, é intensa. E pra completar os adjetivos, quase desconhecida.
Não fosse um ou outro mega-evento que aconteceu por lá, ela ia ficar quase que seguindo a cadência de sua ordem alfabética nas coisas mais deliciosas da Espanha. Isso para os que se contentam com relatos.
Eu, como disse antes, prefiro confiar em um par de olhos que te sorri e diz: “Vá conhecer, o encanto da cidade é incrível.”
Se me arrependo de ter desviado minha rota em 500km? Nunca.
Arrepender-se não está nos planos. Afinal de contas, é quando menos se espera que aparecem as coisas mais bacanas diante de você. Na Espanha e em qualquer outro lugar. Tive várias provas disso, qualquer dia posso discorrer sobre. Falo sério.
Foi assim desse jeitinho descobridor que buscando A Basílica de Nuestra Señora del Pilar, famosíssima por lá, passeei por séculos de variações entre o moderno e o histórico e entrei de cara numa praça fantástica, grande, ensolarada com aquele sol-noite bem a cara da Espanha.


Impossível não comentar de uma Basílica dessas. Quase tão impossível como conter o arrepio diante de uma construção tão antiga, tão energizada, e tão cheia de entrelinhas.
Lá dentro, missa rolava. A cidade toda, lá ouvindo palavras que aquelentariam corações aflitos e dariam coragem para uma nova caminhada. Bem bacana mesmo.



Quase que no mesmo ritmo de paz quase que sistemático daquela brisa que rolava por lá, pombinhas se refrescavam em mais uma das várias fontes de lá. Bom pra mais sorvete, mais namoro e mais pensamentos.


Se não sigo as idéias das páginas impressas por aí pra falar das cidades. Não é andando de carro que acho que os melhores acontecimentos aparecem né? Toca passear por um tanto de ruas deliciosamente bacanas pra se esconder em um tanto de sorrisos e abraços.


E daí não é que no primeiro par de dias na Península Ibérica, dou de cara com um casório? Pois é! Veja só como as coisas acontecem! Tive que ter pelo menos um framezinho eterno dessa maluquice do destino.


Passear por uma cidadezinha dessas é desconhecer os limites da linha do tempo. Do que é novo e do que é moderno. As coisas de misturam numa proporção que nenhum livro de receita seria capaz de explicitar. O gosto que o coração sente é melhor que qualquer pudim de leite. Fantástico.


E daí quando você acha que um por-do-sol as 22h30 é a coisa mais incrível que você já viu, e que a natureza é realmente super divertida, você decide ir para os seus aposentos num hotel Basic. Grand Finale, com cara de começo de sorrisos infinitos.


Pois é, Einstein é um Gênio.
E Zaragoza é linda.

rz

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Agora é sua vez! Diz aí!


4 Comentários

  1. Gisela disse:

    Me leva na mala na próxima

  2. Rafa disse:

    A Europa é talvez um mundo a parte, a ser descoberto ou redescoberto em detalhes tão mágicos que a vida se refaz em esquinas de beleza ímpar. Numa parede coberta por cartazes coloridos ou musicalmente desenhada em preto e branco. “desde cuando”? desde sempre. um sempre assim, de eternidade mesmo.

    E aí Einsten encerra tão bem, né? somos mesmo bem pequenos, em pensamentos e atitudes, diante dessa grandeza. Mas aí tem essas fotos, bem grandiosas… registros que não contam apenas uns dias de férias, tão bem narrados, mas um bando de imagens cheias de vida mesmo! Tem cheiro de lavanda, tem gosto de chocolate na praça, tem o calor do solzinho da noite, e tem a liberdade, indescritivel e imensa que vai bem além daquele registro da pomba…

    No fim das contas eu sigo acreditando no Pequeno Príncipe: “o essencial é invisível aos olhos”.

    baby, beijo procê!

  3. A vontade de estar por esse velho eterno novo continente,é a infinidade de possibilidades com ele te presenteia a cada novo abrir de olhos. Ou mesmo fechados , pois nesse lugar os sonhos não param para então serem transformados em belas e poéticas imagens narradas com um olhar único como o seu!!!!
    Parabéns!

  4. Luciana Aith disse:

    Nossa, a vida é mesmo muito doida, um pouco antes de ler esse post, eu vi uma foto de uma amiga minha (a Bia do Mutantes)…
    Não, não vou nem te contar, vou deixar o link para você ver com seus próprios olhos:
    http://www.facebook.com/#!/photo.php?pid=1582648&id=1355874837&ref=fbx_album

    E agora viajo até Zaragoza com o seu post!

    Legal né?

    Eu achei perfeito :-)

    Linda cidade, belas histórias!
    Eu acho que conhecer os cartões postais com os nossos próprios olhos também é beeem divertido, rs, mas obviamente explorar lugares menos turísticos tem um sabor todo especial!

    Continue postando! :-)

    Beijocas

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Fotografia e Filmes de Emoção

A gente não busca histórias perfeitas.
A gente conta histórias verdadeiras.
E por assim ser, especialmente únicas.

Não que elas dependam da gente para acontecer.
Mas sim, dependem orgulhosamente da gente para permanecer.

O click é de fato o som do infinito.
O instante não volta.
A Fotografia jamais vai.
A emoção nunca pára.

Tome seu tempo.
Reviva seus sonhos.

Rodrigo Zapico


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É isso mesmo, você achou seus fotógrafos!
Vamos combinar uma conversa para você conhecer um pouquinho mais da gente e do nosso trabalho?
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