Não falar de fotografia propriamente dita se torna um tanto neurótico para mim.
Mas, sim, sou forte. Conseguirei. Juro. E para provar, proponho que pensem no que hoje banalizou-se: Inovação.

Quantos sentidos leva a alma de uma palavra? Ainda mais uma que está  na rodinha das conversas entre os modernos?
Difícil responder. Inovação, derivado do verbo inovar que por sua vez, tomado do vernáculo latino innovare quer significar no dicionário basicamente: tornar algo novo; mudar ou alterar as coisas, introduzindo-lhes novidades; renovar. Simples. Pontual.
Uma pena que na prática, a história não seja tão simples assim.

Tornar algo novo como sugere a academia não é tarefa para os mais desavisados. Muito pelo contrário. Perceber as coisas em pequenos espaços ou situações que pereçam de inovação é lição de casa para os mais avisados, para os mais antenados.

Acontece que tudo se passa em um espaço de tempo muito menor que um piscar de olhos. Há pouco mais de 8 anos, celular era uma inovação. Depois, há coisa de 5 anos, celular, com flip, era uma inovação. Então, faz 3 meros anos, celular com câmera virou a vedete da sociedade consumista. Hoje, touchscreen, câmera de vários megapixels e até televisão, já não sai mais tão inovadores. É realmente a vida.

Numa analogia com a humanidade, ou melhor citando, com a evolução do que se têm por vida, antes de chegar a adolescência, aquilo que era super hype – como se diz hoje – na pré adolescência,  se torna assustadoramente obsoleto.
Chega a dar medo, mesmo. Até nos que criam o que vai se chamar de inovação daqui a algum tempo.

É aí que está o glamour da coisa. Criar algo novo não para a sociedade de hoje, mas para a de amanhã de manhã.

Renovar serviços, produtos e até mesmo gadgets já usuais do público e que, as vistas comuns parecem terem chegado a linha final da evolução, não só pensando em ser algo diferente, querendo ser na verdade útil, para que tais projetos de inovação propostos, não fiquem juntando poeira largados em uma estante qualquer.

Para pontuar, pense no iPhone. Gadget mais comentado do mundo? Hoje, amanhã e até depois de amanhã, sem dúvida. Ao mesmo tempo que Steve Jobs trazia ao mundo em suas mãos um objeto simples, de design invejável e absolutamente estranho aos `moldes` atuais da época, a inovação pretendida por ele e sua trupe começava a nascer. Pois bem, o iPhone 2G já era fantástico não em questão de qualidade, fato que realmente deixa a desejar em muitos pontos, mas em questão de inovação, praticidade, e mais, usabilidade.

Era nítido, que até mesmo crianças tinham acesso a tal inovação visto que a interatividade da interface ainda é hoje sem dúvida o grande trunfo do smartphone. O fato ao que quer se chegar é que no momento em que se pensou que nada mais aconteceria para o iPhone, abrem-se as portas da inovação com a rede de dados 3G e como se não bastasse, uma infinidade de aplicativos para o mobile, que passam a gerar novidade não somente pelo conteúdo, mas também por utilizar-se de características básicas do aparelho, como touch screen e do acelerômetro nele acoplado.

Aí está a mágica. Inovar com o que se tem, gerando o que não se imagina. Simples.

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Agora é sua vez! Diz aí!


2 Comentários

  1. Luciana Aith disse:

    Eu confesso que muitas vezes fico perdida com a velocidade das novidades… hehehe… mas a-do-ro!

  2. Gisela disse:

    Fico com pena dessa nova geração,completamente consumista e sem limites para inovações,como será o futuro …?
    Bjs

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Fotografia e Filmes de Emoção

A gente não busca histórias perfeitas.
A gente conta histórias verdadeiras.
E por assim ser, especialmente únicas.

Não que elas dependam da gente para acontecer.
Mas sim, dependem orgulhosamente da gente para permanecer.

O click é de fato o som do infinito.
O instante não volta.
A Fotografia jamais vai.
A emoção nunca pára.

Tome seu tempo.
Reviva seus sonhos.

Rodrigo Zapico


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É isso mesmo, você achou seus fotógrafos!
Vamos combinar uma conversa para você conhecer um pouquinho mais da gente e do nosso trabalho?
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