Todos que aqui freqüentam sabem que eu, sou um dos que ferreamente luto pela maior mobilização da comunidade de videógrafos [videomakers] afim de conseguir juntos trazerem um melhor resultado aos vídeos de casamento que, insisto, ainda se vem muito defasados em relação ao fotojornalismo aplicado corriqueiramente.
É fato. A fotografia evoluiu em uma progressão geométrica enquanto no mesmo período a videografia caminhou a contas de multiplicar simples.
Existem videomakers fenomenais no Brasil? Sim, claro que existem, mas em número muito menor que o de fotógrafos com qualidades ímpares.
A começar pela ‘organização’ de fóruns de debate. Enquanto numa singela pesquisa no Google achamos mais de 7 fóruns de grande porte para fotógrafos e aficcionados. O número cai para apenas 1 quando se trata de videógrafos e amantes da arte de capturar vários quadros em um segundo.
Sou membro ativo do VideoBR, e recomendo que todos que gostarem de vídeo passem por lá pelo menos para dar uma bisbilhotada. É uma espécie de baú encantado da arte que pouco se fala no Brasil.
Mas, qual o motivo do descaso?
Fatalmente, pode ser que isso seja apenas uma cultura nacional de em eventos sociais privilegiar as fotos em detrimento do vídeo. Não apoio. As recordações geradas com imagens ‘vivas’ são tão mágicas quanto as fotografias dos instantes que insistem em voltar a memória. Portanto, vamos lá pessoal! Evoluir o vídeo social é preciso! =]

Como prometido para minha amiga Lu Aith, fiquei de dar um exemplo de vídeo de dar água na boca.
Para inspiração, uso muitas vezes em meus trabalhos de edição, vídeos desta equipe canadense, StillMotion que leva a sério a teoria de fazer cinema no dia do casamento. O resultado é impressionante!
Separa os ‘filmadores’ dos videomakers, sem dúvida.

Poderia ficar colocando um montão de vídeos desse tipo. Mas, certamente surgirão aqueles que dirão:
“Olha o nível dos casamentos! O ‘estrangeiro’ é outra coisa!”
Puff..desculpe-me, mas isso é conversa de quem tem medo de evoluir.

rz